Publicado no Brasil em Vertigo #36
Depois de voltar do inferno sem conseguir salvar sua irmã, Constantine está arrasado com seu fracasso. Para se lembrar do passado com sua irmã ele visita o lugar onde passaram a infância, relembrando, entre outros, o momento em que teve o primeiro contato com a magia.
Crítica: depois da conclusão um tanto decepcionante do arco Na Terra Para Onde Vão os Mortos, Mike Carey apresenta essa história que de certo modo amarra o final do arco anterior, já preparando terreno para o próximo. O Dom é composto basicamente de flashbacks da infância de John Constantine, onde nos é apresentado o seu primeiro contato com a magia. É impossível não relacionar essa história com o arco Newcastle escrita por Jamie Delano (e recentemente publicada pela Panini em Origens Volume 3), que mostra Constantine jovem em seus primeiros trabalhos com a magia. Em O Dom, Carey trabalha com a mitologia do mago inglês (o que não é pouca coisa), se saindo razoavelmente bem. No entanto, o que podia ser um bom momento para apagar os maus momentos das edições anteriores, apresenta quase como mais do mesmo. Os desenhos dessa edição não são de Leonardo Manco, mas sim de Fraser Irving, que possui um traço muito semelhante ao daquele. É uma arte escura, levemente borrada, que contribui muito para retratar o fantástico sombrio da revista. Destaque também para a ótima arte da capa, assinada por Tim Bradstreet.
Hellblazer #213
*** (6,0)
Vertigo | dezembro de 2005
Panini Comics | novembro de 2012
Roteiro: Mike Carey
Arte: Fraser Irving
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